O ex-ministro da Defesa alemão Peter Struck rejeitou neste domingo relatos de que agentes secretos alemães tenham ajudado forças americanas durante a invasão do Iraque em 2003, insistindo que a Alemanha não teve papel ativo na guerra.
O serviço secreto de inteligência da Alemanha, o BND, negou notícias de que seus agentes tenham ajudado caças americanos a selecionar alvos em Bagdá durante a guerra. O governo do ex-chanceler alemão Gerhard Schroeder se opunha ao conflito.
"Tenho certeza de que os próprios americanos sabiam que alvos queriam atacar. Eles não precisaram de nenhuma direção", disse Struck, atual chefe do grupo Social Democrata no Parlamento, à edição dominical do "Frankfurter Allgemeine".
A questão constrangeu membros do governo Schroeder como Struck, que agora são parte da coalizão da chanceler Angela Merkel. Também colocou pressão especial sobre o ministro das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, que era chefe da Chancelaria no governo Schroeder e supervisionava os serviços de inteligência.