O ex-ministro da Educação da Bolívia Félix Patzi fabricou ontem 300 tijolos de barro, parte da sentença imposta por sua comunidade indígena por ter sido flagrado dirigindo bêbado. O resto da pena comunitária ele já havia cumprido no domingo: pediu, diante das tevês, perdão ao presidente Evo Morales, da etnia aimará, como ele, e disse que, daquela forma, estava livre para retomar a candidatura governista à chefia do Departamento de La Paz nas eleições de abril.
No começo do mês, Patzi tentou, sem sucesso, fugir de policiais após passar numa blitz, logo após Morales baixar decreto endurecendo as regras de trânsito.
O caso provoca debate na Bolívia: quais os limites da justiça comunitária sob a nova Constituição? Quem terá a última palavra no fortalecido partido governista Movimento ao Socialismo (MAS)?
"Estão manipulando a justiça comunitária por motivos políticos", disse o ex-vice-presidente Victor Hugo Cárdenas.
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