Ex-mulher de Alberto Fernández mostra hematomas e diz que ele a agrediu por 3 dias seguidos

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Fabiola Yañez, ex-primeira-dama da Argentina, formalizou uma denúncia contra o ex-presidente Alberto Fernández na terça-feira (6), acusando-o de violência doméstica. A denúncia de Yañez inclui evidências da agressão sofrida por ela, representada em fotos e capturas de tela de conversas entre a ex-primeira-dama e Fernández.

Nesta quinta-feira (8), o portal argentino Infobae divulgou uma matéria onde revelou tais evidências. Imagens disponibilizadas pelo portal mostram Yañez com hematomas no braço e no rosto.

Nas mensagens trocadas, que também foram disponibilizadas no site, Yañez repreende Fernández por seu ato violento: "Isso não funciona assim, você me golpeia o tempo todo. É insólito. Não pode me fazer isso quando eu não te fiz nada”, escreveu a ex-primeira-dama em uma das mensagens.

Ela também chega a enviar uma foto onde aparece de olho roxo para Fernández dizendo, ironicamente, "Isso é quando você me bateu sem querer”.

Em resposta, o ex-presidente esquerdista pede “desculpas”, afirmando que se “sentia mal” pelo que tinha acontecido.

Em outra mensagem divulgada, Yañez diz que foi agredida por três dias seguidos por Fernández: "Você vem me golpeando há 3 dias seguidos”. O ex-presidente, por sua vez, responde que está com “dificuldades para respirar” e pede para que Yañez pare de falar sobre sua agressão.

Fernández, que já está sendo investigado pela Justiça argentina por tráfico de influência, agora deverá responder também pela acusação de violência doméstica contra Yañez, que neste momento mora na Espanha com seu filho, fruto de sua relação com o ex-presidente. Em nota, o ex-presidente negou as agressões e disse que tem “provas e testemunhos que evidenciarão o que realmente aconteceu".

Conforme o Infobae, a ex-primeira-dama deverá aguardar o andamento do processo na Espanha.

Fernández está proibido de se aproximar de Yañez e de sair da Argentina. O esquerdista é o primeiro ex-presidente argentino a ser investigado por violência doméstica, que teria ocorrido enquanto ele ainda era o titular da Casa Rosada.