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O ditador russo, Vladimir Putin, participa de uma entrevista com o diretor-geral do Rossiya Segodnya International Media Group, Dmitry Kiselev, no Kremlin, em Moscou, Rússia, 13 de março de 2024.
O chefe do Kremlin, Vladimir Putin, recruta espiões para obter informações sensíveis de outros países| Foto: EFE/EPA/GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/KREMLIN POOL

Um tribunal da Alemanha condenou nesta segunda-feira (27) um ex-oficial do Exército do país a três anos e meio de prisão por ter espionado para a Rússia.

O tribunal territorial de Düsseldorf, no oeste da Alemanha, considerou o homem culpado de atuar como agente de inteligência e de violação do sigilo oficial.

De acordo com a acusação, o condenado, de 54 anos, transmitia informações aos serviços de inteligência russos desde maio de 2023, por meio do consulado em Bonn e da embaixada em Berlim por sua própria iniciativa.

O homem teria obtido as informações enquanto trabalhava no Escritório de Compras do Bundeswehr (Exército) em Koblenz, localizado entre Bonn e Frankfurt.

O ex-oficial, que confessou em grande medida seu trabalho de espionagem durante o julgamento, juntou-se na mesma época ao partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), do qual já se desfiliou.

Segundo o homem, ele foi motivado pelo medo de uma escalada nuclear da guerra na Ucrânia e considerou ter cometido “o maior erro de sua vida” com a espionagem, argumentando que o estresse no trabalho o impedia de pensar racionalmente.

Agentes do Departamento Federal de Investigação Criminal (BKA) o prenderam em Koblenz em 9 de agosto do ano passado. (Com Agência EFE)

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