A Polícia das Filipinas deteve nesta sexta-feira em um clínica de Manila a ex-presidente Gloria Macapagal Arroyo, em cumprimento da ordem de detenção emitida por um Tribunal de Justiça por suposta fraude nas eleições de 2007.

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Pelo menos três policiais entraram no hospital de Saint Luke, no qual Gloria está internada, e executaram a ordem judicial emitida depois que a Comissão Eleitoral a acusou formalmente.

Até o momento, a acusada, de 64 anos, está sob custódia policial no hospital, onde se recupera de uma recente operação na coluna e um problema nas vértebras cervicais.

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O delito pelo qual Gloria é acusada prevê uma pena de até 40 anos de prisão.

Os advogados da ex-presidente recorreram da ordem de detenção por entenderem que o procedimento judicial corresponde ao Tribunal Anticorrupção, e não ao Tribunal Regional de Pasay, que emitiu a o mandado de prisão.

A Corte de Pasay, em Manila, emitiu nesta sexta-feira outras duas ordens de detenção a Andal Ampatuan, ex-governador da província de Maguindanao e detido por envolvimento no massacre de 57 pessoas em 2009, e Lintang Bedol, supervisor eleitoral dessa região quando aconteceu a suposta fraude.

Benjamin Abalos, presidente da Comissão Eleitoral durante os incidentes também foi processado, mas até o momento não recebeu nenhuma ordem de detenção.

José Miguel Arroyo, marido da ex-presidente e também sob investigação, foi exonerado por falta de provas.

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A ex-presidente tentou viajar para Cingapura na última terça-feira após obter a permissão do Supremo, mas o governo impediu sua saída ao incluir seu nome na lista de pessoas com risco de fuga.

Gloria, que governou as Filipinas entre 2001 e 2010 e que tem outros seis casos pendentes nos tribunais, tinha planejado tentar sair novamente do país nesta sexta-feira.

Até o momento, nenhuma das acusações de delitos atribuídos à ex-presidente e seu marido foram provadas em um tribunal de justiça.