O ex-presidente Mauricio Macri, que governou a Argentina entre 2015 e 2019, e expressou seu apoio a Javier Milei no segundo turno das eleições presidenciais, definiu os pleitos deste domingo como “um ponto de inflexão” na história argentina e pediu para que os eleitores não deixem de votar.
"Estas eleições marcam um ponto de inflexão para a Argentina. É por isso que é tão importante que ninguém se resigne, que ninguém fuja da possibilidade de ter esperança e de votar", disse Macri depois de depositar seu voto em uma escola no bairro de Palermo, em Buenos Aires, alguns minutos antes das 10h.
Sobre o resultado das eleições, o ex-presidente disse apenas “Confio que haverá uma expressão majoritária de mudança”, numa clara referência a Milei. Macri disse ter conversado com o candidato libertário no sábado à noite e que o candidato da oposição “estava muito bem, estava muito calmo”.
O ex-presidente Macri integra a coalizão de centro-direita Juntos pela Mudança, que no primeiro turno teve como candidata Patricia Bullrich, que no dia 22 de outubro ficou de fora do segundo turno deste domingo. Macri e Bullrich promoveram imediatamente o chamado “pacto de Acassuso”, no qual apoiaram unilateralmente Milei, líder do partido A Liberdade Avança, por considerar que a sociedade escolheu o libertário para liderar um processo de mudança.