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Jeanine Añez, ex-presidente interina da Bolívia e que está presa, disse que Luis Arce e Evo Molares precisam ser retirados do poder por meio do voto
Jeanine Añez, ex-presidente interina da Bolívia e que está presa, disse que Luis Arce e Evo Molares precisam ser retirados do poder por meio do voto| Foto: EFE/Stringer

Vários líderes e ex-mandatários de países latino-americanos se pronunciaram nesta quarta-feira (26) contra uma mobilização de militares na sede do governo da Bolívia, em La Paz, classificada pelo presidente Luis Arce e pelo seu ex-aliado político Evo Morales como um golpe.

Jeanine Añez, que foi presidente interina da Bolívia entre 2019 e 2020, após a renúncia de Morales em meio a denúncias de fraude eleitoral, e que depois foi presa e condenada por acusações de golpe de Estado, condenou a ação desta quarta-feira.

“Repúdio total à mobilização de militares na praça Murillo com o objetivo de destruir a ordem constitucional, o MAS [Movimento ao Socialismo, partido governista], com Arce e Evo, deve ser retirado por meio do voto no ano de 2025. Os bolivianos defenderemos a democracia”, afirmou em comunicado no X.

O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, escreveu na mesma rede social que causa indignação “o atropelo à democracia e ao povo boliviano que mostram as imagens da imprensa internacional esta tarde na Bolívia”.

“Repudiamos a tentativa de golpe de Estado em marcha e estendemos toda a solidariedade do governo e do povo cubano ao irmão Luis Arce”, afirmou.

O peronista Alberto Fernández, ex-presidente da Argentina (2019-2023), disse que “o levante antidemocrático de algumas unidades do Exército da Bolívia só merece o repúdio mais enérgico”.

“Meu respaldo incondicional ao presidente Luis Arce, e convoco a defesa firme da democracia. Não permitamos que a vontade do povo seja desrespeitada. Força!”, afirmou.

Políticos conservadores também condenaram a mobilização militar na Bolívia, entre eles, o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

“O Paraguai condena as mobilizações irregulares do exército da Bolívia denunciadas pelo presidente Luis Arce. Fazemos um chamado enérgico para respeitar a democracia e o Estado de Direito”, escreveu no X.

Também conservador, o presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, foi outro que se pronunciou.

“Condenamos energicamente os fatos em desenvolvimento na Bolívia, protagonizados por um setor das forças armadas, que atentam contra sua ordem democrática e constitucional. Expressamos nossa solidariedade ao legítimo governo do presidente Luis Arce”, disse Lacalle Pou.

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