O ex-presidente do Equador Lucio Gutiérrez disse nesta segunda-feira que, se daqui até quinta-feira não for suspensa uma ordem de detenção contra ele em seu país, começará "uma nova estratégia" para concretizar sua volta.

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Gutiérrez disse que não quer "ser mais ser um errante, porque já foi suficiente", e que espera esgotar todas as vias legais possíveis, incluindo a recusa do juiz que pediu sua detenção.

- Quando alguém está fora do país como turista percorrendo o mundo é diferente, mas quando alguém está fora de seu próprio país contra sua vontade, a cada dia é um pesadelo- disse Gutiérrez.

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O ex-presidente, que está há mais de uma semana no departamento de Tumbes, no norte do Peru e a 1.320 quilômetros de Lima, disse que se a quinta-feira sua ordem de detenção for suspensa, entrará pela cidade peruana de Aguas Verdes, fronteira com Huaquillas, Equador.

Em caso de resposta negativa, Gutiérrez deixou aberta a possibilidade de tentar entrar no Equador no próximo fim de semana, mas enfatizou que antes pedirá garantias aos órgãos de direitos humanos.

- São os riscos que temos que correr, prefiro entrar sem ordem de prisão, mas se não tiver outra alternativa, é muito provável que, nestas condições, entremos no próximo fim de semana após esgotar as vias legais - disse Gutiérrez.

O ex-presidente reclamou que, "desde 1996, nenhum político quis entrar no Equador por sua própria vontade. Eu sim, quero fazer isso e não me deixam".

Gutiérrez disse que durante seu recente périplo por Brasília e Rio de Janeiro, no Brasil, Miami e Washington, nos EUA, e a peruana Tumbes, conheceu seus "verdadeiros amigos".

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