A esposa do ex-presidente da Alemanha Christian Wulff, Bettina Wulff, está processando o Google por difamação. Quando é digitado o nome da ex-primeira-dama no buscador, são sugeridos em alemão os termos "prostituta" e "acompanhante" --o que motivou a ação judicial.
As sugestões são baseadas na popularidade de buscas já feitas, segundo o Google. Wulff, que trabalhou com relações públicas e assessoria de imprensa antes de se tornar primeira-dama em 2010, nega ter sido prostituta em qualquer momento de sua vida.
Segundo a BBC, Wulff e seus advogados lutam contra o boato que se espalhou em especial pela internet.
Seu time jurídico já emitiu 34 notificações para que a história fosse suprimida, segundo o jornal "Die Spiegel".
"Todos os termos que aparecem nas sugestões de busca foram anteriormente digitados por usuários do Google", disse Kay Oberbeck, porta-voz do Google na Europa. Em março, o Google teve de eliminar sugestões de termos associados ao nome de um homem no Japão que incluíam crimes que ele não havia cometido. O democrata-cristão Christian Wulff, marido de Bettina, foi presidente da Alemanha entre julho de 2010 e fevereiro último, quando renunciou após uma série de escândalos de corrupção.