O ex-primeiro-ministro da Islândia, Geir Haarde, foi absolvido de três acusações de negligência no colapso do setor bancário do país em 2008, que colocou a nação nórdica em uma grave crise, anunciou nesta segunda-feira (23) o tribunal especial.
Segundo o presidente do tribunal, o juiz Markus Sigurbjornsson, Haarde foi declarado culpado apenas da acusação de não ter realizado uma reunião ministerial para falar da situação no país, uma das quatro acusações das quais ainda se defendia.
Haarde, na época chefe do Partido da Independência (direita) - no poder desde meados de 2006 -, era um dos quatro responsáveis políticos considerados culpados pela quebra do setor bancário, segundo um relatório de especialistas publicado em 2010 sobre a crise financeira islandesa.
Na época da quebra, os principais bancos do país possuíam um total de ativos equivalentes a 923% do PIB.