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Cerca de 25 ex-detentos do campo da Baía de Guantánamo voltaram à militância mesmo depois de passar por um programa de reabilitação para membros da Al Qaeda na Arábia Saudita, disse uma autoridade saudita no sábado.

Os Estados Unidos enviaram de volta cerca de 120 sauditas do centro de detenção da base norte-americana em Cuba, criada depois que os EUA lançaram sua "guerra contra o terror", como consequência do ataque de 11 de setembro por sequestradores suicidas enviados pela Al Qaeda.

A Arábia Saudita, o maior exportador de petróleo do mundo, colocou os ex-prisioneiros e outros suspeitos de pertenceram à Al Qaeda em um programa de reabilitação que inclui a reeducação religiosa por sacerdotes e ajuda financeira para começar uma vida nova.

O projeto, que atendeu a cerca de 300 extremistas, é parte do programa antiterrorismo criado depois de atentados planejados no país pela Al Qaeda entre 2003 e 2006. Os ataques foram impedidos com muitos suspeitos detidos com a ajuda de especialistas estrangeiros.

Cerca de 11 sauditas de Guantánamo foram para o Iêmen, uma base operacional da Al Qaeda, enquanto outros foram presos novamente depois de participar do programa, disse Abdulrahman al-Hadlaq, diretor geral da Administração de Segurança Intelectual, o órgão que controla a reabilitação.

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