Londres Depois de ser criticado por autorizar os marinheiros presos pelo Irã a vender suas histórias à imprensa, o Ministério da Defesa britânico voltou atrás.
"Quero ter certeza que os encarregados de tomar essas decisões difíceis tenham uma orientação clara para o futuro, disse o ministro da Defesa, Des Brown. O governo informou que a proibição durará até que haja uma revisão das normas de comportamento dos militares.
A polêmica cresceu com as aparições na imprensa da única mulher do grupo, Faye Turney, e do mais jovem dos marujos, Arthur Batchelor. Turney disse ao tablóide Sun e ao canal ITV que os vídeos divulgados por Teerã, em que os militares aparecem sorrindo, não refletem o que viveram no cativeiro.
Ela contou que foi separada do grupo, isolada durante cinco dias, presa numa cela de 4 m2, obrigada a ficar apenas com sua roupa íntima e submetida a longos interrogatórios.
Numa manhã, ouviu o som de madeira serrada e pregos sendo batidos. "Uma mulher entrou na minha cela e me mediu dos pés à cabeça. Fiquei convencida de que estavam preparando meu caixão, disse.
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