O ex-vice-presidente argentino Amado Boudou foi condenado nesta terça-feira, 7, a cinco anos e 10 meses de prisão por tentar apropriar-se de uma empresa privada de impressão de papel moeda e documentos na Argentina, um dos casos de corrupção mais falados durante o kirchnerismo.
Boudou, de 55 anos, foi condenado por um tribunal federal por receber suborno em negociações incompatíveis com a função pública. As negociações eram para a aquisição, por meio de laranjas, de 70% da empressa Ciccone Calcográfica quando exercia a função de ministro da Economia durante o mandato de Cristina Fernández (2007-2015).
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O tribunal não forneceu mais esclarecimentos e aplicou uma multa de 90 mil pesos (cerca de US$ 3,2 mil ) e estabeleceu sua inelegibilidade permanente para cargos públicos.
É mais um revés para a imagem da ex-presidente. No dia 1°, um juiz convocou a ex-presidente argentina Cristina Kirchner para depor e ordenou a prisão de pelo menos 10 ex-funcionários do governo e empresários em uma investigação sobre o suposto pagamento de propina de empresas ao ministério encarregado de obras públicas.
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Uma inelegibilidade bastante desproporcional
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