Um exame de DNA provou a inocência de um homem que passou 25 anos na prisão, condenado por um estupro que não cometeu. De acordo com o jornal americano "USA Today", Jerry Miller foi declarado inocente nesta segunda-feira pela Justiça de Chicago.
Segundo a organização Innocence Project, que combate erros em julgamentos, com este caso chega a 200 o número de pessoas inocentadas por meio de exames de DNA desde que a tecnologia foi usada para isso pela primeira vez, em 1989. Ex-cozinheiro do Exército, Miller foi condenado a 48 anos de prisão por estupro, seqüestro, roubo e agressão.
Os crimes teriam acontecido em 1981. A vítima disse ter sido assaltada por um homem negro, estuprada por ele no banco de trás de um carro e, em seguida, jogada na mala. Miller foi identificado por duas testemunhas. Dias antes, ele havia sido brevemente detido pela polícia por agir de forma suspeita nas proximidades do local do crime.
- Era um caso grande e desde o início eles (os promotores) tinham em mente que iriam me culpar - disse Miller.