Gênova (Anda/Folhapress) Os primeiros resultados da autópsia da brasileira Ana Lúcia Bezerra, 31 anos, morta na casa do ator italiano Paolo Calissano, confirmaram que ela teve overdose de cocaína e possível consumo de antidepressivos. A informação foi divulgada ontem e estabeleceu também que a morte, destacada nos jornais da Itália, ocorreu entre 8 horas e 11 horas de domingo.
Segundo o jornal Corriere della Sera, Ana Lúcia morreu por misturar cocaína com um remédio chamado Narcan, que funciona como um "bloqueador" da ação de narcóticos. Na casa onde ela estava, foram encontradas 30 gramas de cocaína. Exames definitivos devem ser concluídos em 60 dias.
Os jornais italianos publicaram ontem a notícia da morte de Ana Lúcia por overdose. Logo depois que seu corpo foi encontrado, o ator Paolo Calissano acabou preso, acusado de fornecer cocaína à vítima. Ele atua na novela italiana Vivere, do canal 5.
O advogado do ator italiano disse que seu cliente pretende colaborar com a Justiça e vai participar da reconstituição do caso, marcada para hoje. Carlo Biondi afirmou que poderá pedir ao juiz uma perícia psiquiátrica para verificar o estado psíquico de Calissano, que alegou ter usado cocaína por estar deprimido.
Ana Lúcia estava na Itália desde os 17 anos. Ela viajou depois de engravidar de um italiano que havia conhecido no Rio de Janeiro e com quem teve dois filhos: uma menina de 13 anos e um garoto de 11. Ambos moram com o pai desde a separação do casal, conforme sua família, que vive no Rio de Janeiro. Ela não tinha planos de voltar a morar no Brasil. Segundo a Polícia Federal, o passaporte de Ana Lúcia foi emitido em dezembro de 2002 e era válido até dezembro de 2007.
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