O governo libanês pediu ao Exército que assuma por seis meses o controle da segurança na conflituosa cidade costeira de Trípoli, informou o primeiro-ministro interino Najib Mikati.
A decisão foi tomada em uma reunião entre o presidente Michel Sleiman, o comandante-em-chefe do Exército, general Jean Kahwaji, e o primeiro-ministro Mikati.
O Exército também ficará encarregado de executar as ordens de detenção solicitadas pela Justiça.
Dez pessoas foram mortas no fim de semana em confrontos entre a minoria alauita de Trípoli, que apoia o presidente sírio, Bashar Assad, e a maioria muçulmana sunita, que defende os opositores dele. A maioria foi vítima de franco-atiradores.
Os confrontos acontecem principalmente em dois bairros pobres do norte: Bab al-Tebaneh, um reduto sunita, e Jabal Mohsen, de maioria alauíta.
A tensão começou a aumentar na última quinta-feira quando bandeiras sírias foram exibidas em Jabal Mohsen. Em resposta, bandeiras dos rebeldes foram espalhadas em várias áreas.
A população de Trípoli é formada por 80% de sunitas e 11% de alauitas.
A violência na cidade do norte do Líbano já matou mais de cem pessoas este ano e paralisou os negócios.
O conflito em Trípoli, situada a 30 quilômetros da fronteira síria, reflete o fosso sectário no Líbano por causa da guerra civil na Síria.
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