Loja no Cairo vende chocolates com o rosto do General el-Sisi: apoio popular| Foto: Amr Abdallah Dalsh/Reuters

Helicópteros militares egípcios realizaram ontem o segundo dia de ataques aéreos na Península do Sinai, onde o governo enfrenta uma insurgência de militantes islâmicos, disseram testemunhas. Aeronaves Apache atin­giram alvos ao norte do Sinai, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas. Vinte supostos milicianos e três soldados morreram e 19 suspeitos já foram detidos.

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A região, perto da fronteira com Israel e a Faixa de Gaza, tem sido um refúgio para militantes, incluindo grupos ligados à Al-Qaeda. Ataques tornaram-se mais frequentes desde o golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Mursi no início de julho.

Ontem, 11 supostos militantes islâmicos e um soldado morreram em confrontos e bombardeios, disse uma fonte militar. No sábado, o exército informou que nove "radicais islâmicos" e dois soldados foram mortos no norte do Sinai quando foi lançada a ofensiva aérea e terrestre.

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Ainda ontem, o grupo extremista Ansar Jerusalém, atuante no Sinai, reivindicou a responsabilidade pela frustrada tentativa de assassinato contra o ministro de Interior do Egito, Mohammed Ibrahim, na quinta-feira. O atentado deixou um civil morto e 21 feridos. Na nota, o grupo afirma que também tem como alvo o general Abdel-Fatah el-Sissi, líder do golpe que depôs Mursi.