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Crise na Segurança Pública

Exército da Colômbia envia 180 militares para a fronteira com o Equador

Soldados e policiais colombianos realizam trabalho em cooperação com seus homólogos equatorianos, em uma passagem fronteiriça no departamento de Nariño (Foto: EFE/ Exército Nacional da Colômbia)

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O governo da Colômbia enviou cerca de 180 militares para a fronteira com o Equador em resposta à delicada situação de segurança no país vizinho. “Os militares, acompanhados por um grupo de policiais, estão posicionados em pontos de passagem formais e informais, apoiando o trabalho de segurança e prontos para reagir a qualquer situação", informou o Exército colombiano na noite desta quarta-feira (10).

As tropas já estão na ponte internacional Rumichaca, principal passagem de fronteira entre os dois países, em coordenação com as autoridades equatorianas, bem como em Chiles, Cuaspud Carlosama e no povoado de La Victoria de Ipiales, no lado colombiano.

Os dois países compartilham uma fronteira terrestre de 586 quilômetros com várias passagens, sendo a mais importante delas Rumichaca, entre as cidades de Ipiales (Colômbia) e Tulcán (Equador). O Exército colombiano postou fotos nas redes sociais mostrando seus militares ao lado de tropas equatorianas na fronteira comum.

Uma onda de violência no Equador eclodiu após operações em uma penitenciária em Guayaquil em busca de José Adolfo Macías, conhecido como "Fito", líder do grupo criminoso Los Choneros, um dos mais perigosos do país. Ele fugiu no último fim de semana.

O país viveu uma terça-feira de terror, com ao menos dez pessoas mortas em vários atos de violência.

O presidente equatoriano, Daniel Noboa, que assumiu o cargo em novembro, decretou estado de exceção de 60 dias em todo o país na segunda-feira (8) e declarou um "conflito armado interno", o que significa a mobilização e intervenção imediata das forças de segurança contra o crime organizado.

Em meio a essa situação, Noboa anunciou que vai deportar cerca de 1.500 prisioneiros colombianos com o objetivo de reduzir a superlotação nas penitenciárias, e a Colômbia disse que os receberá e avaliará a situação de cada um. (Com Agência EFE)

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