Kisufim, Faixa de Gaza (EFE/ Reuters) Cerca de 4 mil colonos quase metade permanecem na Faixa de Gaza, apesar de o prazo para a retirada espontânea ter expirado à meia noite de ontem (18 horas em Brasília). A informação parte dos oficiais responsáveis pela retirada forçada.
"Quase 50% dos residentes saíram", avaliou o oficial Eival Giladi Giladi. Ele disse que o quadro está dentro do previsto pelas forças israelenses e que a retirada à força estava começando. O fornecimento de água e energia foi suspenso ontem.
O primeiro contingente de soldados do Exército israelense que fará a remoção forçada partiu às 18h45 (12h45 de Brasília) para os assentamentos da Faixa de Gaza. Eles começaram a ocupar as colônias do sul e chegaram a Neve Dekalim que era o assentamento mais habitado, com cerca de 2,5 mil colonos.
Cada grupo de militares da retirada é formado por 16 soldados e 1 comandante. Os soldados têm a missão de ir de casa em casa, nos 21 assentamentos, para retirar os colonos. "Estamos aqui para cumprir a ordem do governo de Israel. Nós somos o poder executivo e viemos para ajudá-los", dirão os militares. Eles pretendem concluir a desocupação em dez dias.
Os colonos diziam que só vão sair de suas casas carregados. Eles prometiam resistência pacífica, mas as autoridades temem que o grupo de ultranacionalistas, reforçado por 5 mil pessoas que se infiltraram nos assentamentos nas últimas semanas, possa se tornar violento.
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Lula diz que “agradece” por estar vivo após suposta tentativa de envenenamento
Deixe sua opinião