O Exército do Iraque trabalha nesta segunda-feira (10) na última frente de batalha para recuperar por completo a cidade de Mossul, que foi tomada por milicianos do grupo extremista Estado Islâmico em 2014. As batalhas na região da Cidade Velha, a oeste do Rio Tigre, ocorrem um dia depois do primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, visitar os soldados para felicitá-los pelas vitórias nos duros conflitos dos últimos dias.
As forças especiais iraquianas, apoiadas por ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, seguem avançando e ganhando território, de acordo com o general de brigada Haider Fadhil. Os comandantes iraquianos creem que centenas de combatentes da milícia radical seguem no bairro e utilizam as famílias deles, incluindo mulheres e crianças, como escudos humanos.
"Não há nenhuma estimativa confiável para os combatentes do Daesh (nome árabe para o EI) e as famílias que estão isoladas ali", disse o tenente-general comandante das forças especiais, Abdul Ghani al-Asadi.
A retomada de Mossul foi comemorada por líderes regionais. O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse estar "muito feliz" com a proximidade da conclusão da batalha na cidade iraquiana, que é vizinha da fronteira turca. O Irã prometeu ajuda para reconstrução da região e a Síria prometeu trabalhar em conjunto.
Mossul é a segunda maior cidade do Iraque. Ela ficou sob poder dos terroristas do Estado Islâmico em 2014, quando a milícia avançou em grande velocidade sobre boa parte do noroeste do país e criou um autoproclamado califado na região que ia até a Síria.
As forças de segurança lançaram em outubro a operação para recuperar Mossul e intensificaram as operações em junho.
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