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Secretária do Exército, Christine Wormuth, emitiu uma ordem para iniciar a “separação administrativa involuntária” dos militares que se recusam a ser vacinados
Secretária do Exército, Christine Wormuth, emitiu uma ordem para iniciar a “separação administrativa involuntária” dos militares que se recusam a ser vacinados| Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

O Exército dos Estados Unidos começou nesta quarta-feira (2) a expulsar os mais de 3 mil militares que se recusaram a se vacinar contra a Covid-19.

A secretária do Exército, Christine Wormuth, emitiu uma ordem para iniciar a “separação administrativa involuntária” dos militares que se recusam a ser imunizados contra o coronavírus e não têm qualquer isenção.

“Os militares não vacinados representam um risco para a força e põem em risco a sua prontidão”, disse Wormuth no documento, que insta os comandantes a cumprir a ordem “o mais rápido possível”.

Segundo números do Exército, em 26 de janeiro, 96% dos militares ativos neste ramo das Forças Armadas estavam totalmente vacinados, enquanto 3.350 rejeitaram a imunização e receberam uma reprimenda oficial. Além disso, cerca de 5,9 mil receberam uma isenção temporária.

O Exército declara que aqueles que solicitaram uma isenção por motivos médicos ou religiosos e cujos casos ainda não foram analisados estão excluídos da ordem até que os seus pedidos sejam estudados.

O secretário da Defesa, Lloyd Austin, ordenou em agosto do ano passado que todos os militares, tanto ativos como da reserva, fossem vacinados em conformidade com a ordem do presidente dos EUA, Joe Biden, para que todos os funcionários federais fossem imunizados contra a Covid-19.

Ainda assim, Austin permitiu que cada ramo das Forças Armadas estabelecesse os seus próprios prazos: tanto a Marinha como a Força Aérea começaram a dar baixa a militares não vacinados em dezembro.

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