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Exército dos EUA defende punição para gravidez de militares no Iraque

O comandante dos Estados Unidos no norte do Iraque defendeu nesta terça-feira uma nova política que inclui duras punições, inclusive com prisão, para integrantes das Forças Armadas que fiquem grávidas ou que engravidem colegas militares.

"Nesta força-tarefa de 22 mil componentes, preciso de cada soldado que tivermos, especialmente porque estamos enfrentando uma redução de forças durante a nossa missão", disse em nota o general Tony Cucolo, que comanda as tropas dos EUA no norte do Iraque.

A regra se aplica apenas ao contingente sob suas ordens.

Há cerca de 115 mil soldados norte-americanos no Iraque, mas o número deve cair para 50 mil até o final de agosto, quando os EUA devem encerrar suas missões de combate. Um acordo entre Bagdá e Washington prevê uma desocupação completa até o final de 2011.

A nova regra no contingente de Cucolo, baixada no mês passado, estabelece uma longa lista de atividades que podem resultar em corte marcial ou acusações penais, o que inclui jogos de azar e furto de artefatos históricos.

Mas foi a cláusula relativa à gravidez que atraiu mais atenção.

"Quis encorajar meus soldados a pensarem antes de agir, e entender que seu comportamento e suas ações têm consequências - tudo por causa do seu comportamento. Considero que o soldado responsável por tirar uma colega da luta (por causa de uma gravidez) é tão responsável quando a colega que precisar ser realocada", disse o general.

O porta-voz militar Jeff Allen afirmou que Cucolo "leva cada caso por seus próprios méritos, considerando cada conjunto de circunstâncias antes de decidir sobre uma punição".

Ele afirmou que a punição pode incluir a prisão, nos casos mais graves, mas que as sete soldados que já violaram a regra receberam apenas cartas de advertência.

Allen disse que há 1.682 mulheres sob as ordens de Cucolo.

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