As Forças Armadas egípcias adiaram a reunião que tinham convocado para esta quarta-feira e na qual foram chamados representantes políticos, culturais e sociais do país para fazerem uma análise da atual crise.

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Em declarações à Agência Efe, o porta-voz das Forças Armadas, Mohammed al Askar, apontou que o convite para reunião "não teve a reação esperada", por isso que decidiu adiá-la.

Por sua vez, o ministro de Defesa do Egito, Abdelfatah Sisi, pediu que todos os atores políticos e sociais egípcios "assumam suas responsabilidades nesta etapa tão delicada que o país está passando", segundo um comunicado das Forças Armadas divulgado nesta quarta pela agência de notícias "Mena".

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Além disso, Sisi agradeceu a todos aqueles que responderam o convite dos militares, enviado ao governo, dirigentes, forças políticas, jovens da revolução, a instituição islâmica Al-Azhar, a Igreja Ortodoxa Copta, juízes, advogados, jornalistas, esportistas, artistas, trabalhadores e camponeses.

O encontro previsto seria celebrado nesta quarta na sede da Defesa Aérea, localizada na Vila Olímpica, no bairro periférico de El-Tagamu El Khames, com o objetivo de analisar a crescente polarização no país.

A iniciativa do Exército aconteceu depois do diálogo nacional que foi realizado pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, no sábado, que foi boicotado por grande parte da oposição.

Mursi lançou no final da noite de terça-feira uma nova tentativa para que a oposição participe nesta quarta-feira de seu diálogo nacional, de modo que o referendo constitucional possa gerar um consenso entre as partes.

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