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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

Nove soldados israelenses morreram na segunda-feira (8), em Gaza, em mais um dia da ofensiva israelense terrestre sobre o enclave palestino. As operações do Estado judeu entraram em uma nova fase da guerra, com a ampliação dos ataques na parte sul do enclave.

As tropas atualizaram nesta terça-feira (9) o número de seus mortos, que chegou a um total de 185 desde o início da invasão terrestre, enquanto os soldados feridos desde o início da guerra em 7 de outubro do ano passado estão perto de 2,3 mil, 382 deles graves.

Entre os nove soldados mortos na segunda, seis faleceram na explosão de munições colocadas em um túnel que seria destruído no campo de refugiados de Al Burej, no centro de Gaza.

Segundo uma primeira investigação do Exército, a explosão que causou a morte dos soldados ocorreu devido ao disparo de um tanque.

De acordo com as autoridades israelenses, o Exército concluiu o desmantelamento da infraestrutura militar do Hamas no norte da Faixa, e agora se concentra no centro e no sul, em uma guerra que já dura 96 dias e deverá se prolongar em 2024.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, informou nesta terça em sua reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, sobre "as mudanças nas táticas de combate na zona norte da Faixa, que permitirão a Israel atingir seus objetivos de guerra".

Por sua vez, reiterou que as operações militares em Khan Yunis “se intensificarão e continuarão” até que Israel encontre os líderes do Hamas e consiga libertar os reféns que seguem em cativeiro em Gaza.

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