O Exército libanês deteve uma das mulheres e uma das filhas do líder do Estado Islâmico (EI), Abu Bakr al-Baghdadi, enquanto viajavam da Síria para o Líbano há nove dias, disseram as autoridades de segurança nesta terça-feira (2). Não houve reação imediata do grupo extremista.

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As fontes se recusaram a divulgar o nome ou a nacionalidade das detidas. O jornal libanês As-Safir informou que a detenção foi coordenada com o "serviço de inteligência estrangeira".

A prisão é um golpe para Baghdadi e poderia ser usada como moeda de troca contra o EI, que aprisionou muitos estrangeiros, iraquianos e sírios e declarou um califado em territórios apreendidos na Síria e no Iraque.

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Um funcionário de alto escalão da segurança libanesa disse que a mulher de Baghdadi tinha viajado com uma de suas filhas, contradizendo relatos anteriores de que era menino. Testes de DNA foram realizados para verificar que a criança era de Baghdadi, disse o funcionário.

Elas foram detidas no Norte do Líbano, e os investigadores foram interrogá-las na sede do Ministério da Defesa do Líbano, segundo as autoridades de segurança.

Em junho, Baghdadi foi nomeado o líder do "califado". No mês passado, o EI negou relatos de que ele tinha sido morto ou ferido em um ataque aéreo liderado pelos Estados Unidos, perto da cidade iraquiana de Mossul.

O grupo divulgou uma gravação de áudio supostamente de Baghdadi na qual ele prometeu que os militantes do Estado Islâmico nunca parariam de lutar "mesmo que se restasse um combatente".

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