Entidades de defesa dos direitos humanos e grupos oposicionistas afirmaram que o exército ocupou hoje a cidade de Benghazi, segunda maior da Líbia, em meio aos protestos contra o regime. A organização não governamental norte-americana Human Rights Watch (HRW), citando várias testemunhas, disse que pelo menos 24 pessoas morreram durante os distúrbios no país. Outros grupos de exilados afirmam que são mais de 50 mortos.
Um membro do Congresso Nacional da Oposição Líbia, Tawfiq Elghazwani, que vive em Dublin, disse, citando várias testemunhas, que o exército enviou reforços para Benghazi, onde houve vários confrontos esta semana. Tropas guardam prédios importantes, como bancos e escritórios do Banco Central, disse Elghazwani, mas os militares não estão envolvidos nos confrontos.
A mídia estatal líbia transmitiu grandes atos a favor do governo hoje. O coronel Muamar Kadafi andou em um carro pela capital, Trípoli, atraindo milhares de pessoas que o apoiam. Kadafi mantém o poder na Líbia por quase 42 anos e tolera poucas dissidências públicas.
Analistas dizem que os confrontos na Líbia podem se tornar sérios o suficiente para agitar o mercado internacional de petróleo. A Líbia é um dos maiores produtores mundiais da commodity. Em 2003, o país desistiu de seu programa nuclear, abrindo as portas para investimentos ocidentais. Nos últimos anos, empresas ocidentais petrolíferas passaram a se envolver mais na Líbia. As informações são da Dow Jones.
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