O Exército sírio conseguiu romper o cerco imposto pelos rebeldes há mais de um ano na prisão central de Aleppo, região norte da Síria, anunciou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH). "Depois de quase 13 meses de cerco imposto pela Frente Al-Nosra e as brigadas islamitas rebeldes, as forças do Exército, apoiadas por combatentes leais ao regime, conseguiram romper o cerco da prisão central de Aleppo", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Ele explicou que blindados "entraram durante a manhã na área da prisão, e foram ouvidos tiros para celebrar a chegada das forças leais ao regime".
O avanço do Exército sírio na penitenciária permitiu "cortar uma via de abastecimento essencial para os combatentes rebeldes, entre as áreas que controlam e a fronteira com a Turquia. "A única via de abastecimento que resta aos combatentes entre Aleppo e a fronteira turca é a conhecida com o nome de estrada de Castello, ao noroeste da cidade", afirmou Rahman.
Os combates na área da prisão deixaram pelo menos 50 mortos entre os rebeldes desde terça-feira (20), segundo o OSDH.
Os insurgentes que cercavam a prisão desde abril de 2013, uma verdadeira fortaleza construída na década de 1960, afirmavam que desejam libertar os quase 3.500 detentos que estão no local em péssimas condições. O presídio tinha quase 4.000 detentos antes do cerco, incluindo islamitas. As péssimas condições humanitárias e os bombardeios provocaram as mortes de quase 600 prisioneiros, segundo o OSDH.
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