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Manifestantes protestam contra exigência de vacinação contra Covid-19 a funcionários públicos da cidade de Nova York, 3 de novembro
Manifestantes protestam contra exigência de vacinação contra Covid-19 a funcionários públicos da cidade de Nova York, 3 de novembro| Foto: EFE/EPA/JUSTIN LANE

O governo do presidente americano Joe Biden anunciou nesta quinta-feira que as regras sobre vacinas da Covid-19 para empresas privadas com mais de cem funcionários, determinados trabalhadores da saúde e terceirizados do governo federal entrarão em vigor em 4 de janeiro de 2022.

A partir dessa data, os trabalhadores que se enquadram nessas categorias deverão estar completamente imunizados contra a Covid-19 ou apresentar testes negativos semanalmente para poder trabalhar.

As novas exigências, que foram anunciadas por Biden em setembro, se aplicam a cerca de 84 milhões de trabalhadores de médias e grandes empresas nos Estados Unidos. Não há uma estimativa oficial sobre a parcela desses trabalhadores que ainda não está imunizada contra o coronavírus.

As regras da Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA, na sigla em inglês) obrigam as empresas com mais de cem funcionários a exigir que os funcionários não vacinados apresentem um teste negativo para Covid-19 pelo menos uma vez por semana e usem máscara no local de trabalho.

Outros 17 milhões de profissionais que trabalham em asilos, hospitais e outros locais que recebem verbas dos programas federais de saúde, não terão a opção de testes semanais e deverão se vacinar.

Os trabalhadores podem pedir dispensa da vacina por motivos médicos ou religiosos.

As empresas que não cumprirem as regras estarão sujeitas a multas de até US$ 14 mil por violação.

Uma autoridade da OSHA afirmou que o órgão tem autoridade legal para agir em uma emergência em que existe a possibilidade de grave risco a trabalhadores.

"Um vírus que matou mais de 745 mil americanos, com mais de 70 mil novos casos por dia atualmente, é claramente um perigo de saúde que representa um grave risco aos trabalhadores", disse a autoridade, segundo a CNN.

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