Nikolai Glushkov, um exilado russo e parceiro de negócios do oligarca e opositor do Kremlin Boris Berezovski, foi encontrado morto na segunda-feira (12) perto de Londres em circunstâncias inexplicadas, informaram nesta terça-feira (13) as imprensas britânica e russa.
A polícia antiterrorista britânica está conduzindo a investigação "por precaução, por causa das ligações que o homem teria", indicou em um comunicado, sem fornecer sua identidade.
De acordo com o jornal The Guardian, trata-se de Glushkov, de 68 anos, um russo que recebeu asilo político no Reino Unido em 2010.
Segundo o jornal russo Kommersant, que cita uma filha de Glushkov, Natalia, seu corpo tinha sinais de estrangulamento.
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A morte acontece em plena escalada diplomática entre Londres e Moscou em razão da tentativa de assassinato de um ex-espião russo na cidade inglesa de Salisbury, um ataque atribuído por Londres à Rússia.
A polícia confirmou que encontrou uma pessoa morta na segunda à noite em sua residência em New Malden, um subúrbio de Londres, e que as causas da morte são desconhecidas no momento.
Ex-diretor da companhia aérea russa Aeroflot nos anos 1990, Glushkov foi condenado a oito anos de prisão e ao pagamento de US$ 20 milhões pela Justiça russa em 2017 por desvio de fundos da empresa.
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A denúncia de corrupção foi lançada em 1999, quando Glushkov fazia parte dos parceiros de Boris Berezovski.
O ex-oligarca russo que se tornou opositor ao Kremlin foi encontrado enforcado em sua residência perto de Londres em março de 2013. Na época, Gluchkov questionou a tese de suicídio.