![Exilados cubanos denunciam ‘ano de repressão’ na ilha Reaproximação e reabertura das embaixadas de Cuba e EUA nos países trouxeram esperança a dissidentes do regime dos irmãos Castro | JONATHAN ERNST/REUTERS](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/12/88029reipo-2007121-ku2e-u102233468465mrh-1024x663-1.0.2519440695-gpLarge.jpg)
Organizações de exilados cubanos em Miami declararam que este “foi um ano de repressão” e voltaram a criticar a aproximação entre os Estados Unidos e Cuba, alegando que o povo cubano está pior agora do que há doze meses.
Cuba e EUA fecham acordo para retomar voos diretos, mas fim de embargo está longe
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“Este foi um ano de repressão, um ano de prisão, a repressão aumentou em Cuba”, declarou a ativista Bertha Antúnez em uma coletiva de imprensa em Miami, Flórida (sudeste dos EUA), no dia do aniversário do início do degelo entre Washington e Havana depois de meio século de animosidade.
“No último ano, a vida para o Movimento de Resistência Cívico do povo cubano foi ainda mais difícil, assim como para o povo cubano em geral”, afirmou por sua vez Orlando Gutiérrez Boronat, do Diretório Democrático Cubano, em uma carta aberta ao presidente americano Barack Obama.
“Entusiasmado com as concessões unilaterais, o regime aumentou a repressão. As milhares de detenções políticas e o presente êxodo em massa de cubanos são o resultado disso”, explicou.
Desde seu anúncio, em 17 de dezembro de 2014, o processo de aproximação tem sido criticado por vários grupos anti-castristas em Miami, que afirmam que só beneficia o governo de Castro.
Estas organizações, no entanto, têm tido uma influência reduzida nos últimos anos, enquanto as pesquisas mostram que a maioria dos cubano-americanos são a favor dos contatos bilaterais.
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