A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que a Alemanha tem uma responsabilidade histórica no Oriente Médio, e lembrou que "a existência de Israel faz parte das razões de Estado alemãs".

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Merkel defendeu em entrevista ao jornal "Welt am Sonntag" a participação da Alemanha na Força Interina das Nações Unidas para o Líbano, à qual deverá contribuir com unidades da Marinha para trabalhos de vigilância litorânea.

Ela se mostrou "otimista" para conseguir o sinal verde do Bundestag, o Parlamento alemão, à missão no Oriente Médio.

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A chanceler democrata-cristã disse que "não mandamos nossos soldados para uma aventura incerta".

Merkel reiterou que a Alemanha não enviará tropas de combate terrestre ao Líbano "por razões históricas".

A Alemanha, onde a memória do Holocausto ainda condiciona a política externa, é reticente em enviar tropas terrestres à fronteira entre Israel e Líbano.

O ministro da Defesa da Alemanha, o democrata-cristão Franz Josef Jung, confirmou que dois aviões de transporte da Bundeswehr (Exército alemão) com ajuda humanitária para o Líbano aterrissaram em Annan (Jordânia).