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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, mudou de ideia e pretende viajar hoje a Genebra para participar pessoalmente das negociações em busca de um acordo sobre o futuro do programa nuclear do Irã.
Lavrov se somará ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, à comissária de política externa da União Europeia (UE), Catherine Ashton, e diversos outros chanceleres europeus que se dirigiram à Suíça diante da expectativa de avanços sem precedentes no processo diplomático.
"Lavrov pretende ir", afirmou uma fonte à agência de notícias Itar-Tass. "Nós esperamos que a participação dele nas negociações ajude na obtenção de resultados positivos", prosseguiu a fonte.
Mais cedo, um porta-voz do chanceler russo havia comentado que ele não tinha a intenção de participar diretamente das negociações entre o Irã e o grupo de seis potências formado por Alemanha, China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha e Rússia.
A notícia veio à tona depois de o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter desembarcado em Genebra para participar das negociações. "Quero enfatizar que ainda há diversas questões muito importantes a serem discutidas e que continuam sem solução", disse o norte-americano ao chegar à Suíça. "É importante que essas questões sejam adequada e minuciosamente abordadas", prosseguiu Kerry.
Fontes ocidentais iranianas disseram que, apesar dos avanços, Catherine Ashton e o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, ainda não haviam concluído a redação de um esboço de acordo.
Ainda ontem, Kerry pretendia se reunir com Zarif e Catherine Ashton, que representa o grupo de potências nas negociações com Teerã.
Entre os principais temas em discussão, estão a extensão do eventual alívio às sanções contra o Irã e até onde irá a república islâmica na contenção de seu programa de enriquecimento de urânio e na abertura às inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Além de Kerry e Lavrov, também se dirigiram a Genebra os ministros das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, da Alemanha, Guido Westerwelle, e do Reino Unido, William Hague.
"Vim pessoalmente a Genebra porque se trata de um processo difícil de negociação, mas de grande importância para a segurança regional e internacional", disse Fabius. "Já houve avanços, mas nada está garantido até o momento."
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