Dois soldados norte-americanos e um fuzileiro filipino foram mortos nesta terça-feira (29) por uma bomba de estrada no sul das Filipinas, o primeiro ataque mortal contra forças dos EUA naquele país em sete anos, disseram autoridades.
O Pentágono disse já ter iniciado uma investigação sobre a explosão na Ilha de Jolo, um reduto de militantes islâmicos, mas que os primeiros indícios apontam para o uso de um artefato explosivo improvisado detonado intencionalmente.
"Esta é a primeira vez, pelo menos na história recente, em que consigo me lembrar de um artefato dessa natureza sendo usado contra forças dos EUA", disse o porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman.
A bomba, que também feriu dois soldados filipinos, detonou enquanto o grupo dirigia perto da cidade de Indanan. O Pentágono disse que os soldados estavam em uma missão de reabastecimento para um projeto de reconstrução de escolas.
O uso dos artefatos explosivos suscitou questões sobre o possível compartilhamento de tecnologia e estratégia entre militantes islâmicos nas Filipinas e radicais em locais como a Indonésia, disse um analista.
Jolo é um dos redutos do grupo Abu Sayyaf, que tem laços com a Al Qaeda.