O saldo de mortos após a explosão de um caminhão cisterna diante de uma maternidade na capital mexicana subiu nesta quinta-feira (29) para sete, enquanto os feridos somam 58, informaram fontes oficiais.
"Temos três adultos e quatro menores mortos", disse à emissora "MVS" o chefe da delegação de Cuajimalpa, Adrián Rubalcava. O hospital está "completamente destruído", disse o funcionário desde o local da emergência.
O chefe do governo da capital mexicana, Miguel Ángel Mancera, indicou que entre os adultos mortos há dois homens e uma mulher, e entre as crianças o saldo "pode ser de quatro vítimas mortais a mais". Além disso, Mancera disse que os feridos já chegam a 58, que foram "transferidos a diferentes hospitais" da cidade.
O chefe destacou que a principal preocupação neste momento é a retirada de escombros para verificar se há mais pessoas soterradas. Rubalcava afirmou que por enquanto não têm informações de quantos menores foram atendidos no hospital, mas que uma das zonas mais afetadas é a dos berçários.
O promotor do Distrito Federal, Rodolfo Ríos, disse que aparentemente uma fuga em uma mangueira de gás, propriedade da empresa Gás Express Nieto, ocasionou a explosão, embora tenho dito que é necessário esperar uma "sentença oficial de peritos" para estabelecer as causas do acidente. "Por enquanto, os bombeiros continuam trabalhando para buscar pessoas entre os escombros", assinalou Ríos.
"Houve uma enorme explosão e tudo pegou fogo", afirmou Ismael Garcia, de 27 anos, que mora a uma quadra do hospital. Ele e outros correram ao local, e entraram dentro do prédio. "Felizmente conseguimos tirar oito bebês de lá", disse.
De acordo com o site do governo, o hospital foi findado em 1993, tem 35 leitos e está localizado em uma região de classe média baixa densamente povoado.
O mais recente acidente similar aconteceu em 7 de maio de 2013, quando a explosão de um caminhão cisterna carregado com gás nos arredores da capital mexicana causou a morte de 22 pessoas, a metade deles menores, e deixou mais de 30 feridas.