Um carro-bomba explodiu neste sábado (27) em uma praça movimentada de Bagdá matando pelo menos 22 pessoas e ferindo outras 54, informou o Exército iraquiano. Embora a violência tenha caído mais de 80% no Iraque, especialmente em Bagdá, ataques devastadores ainda ocorrem. O ataque de hoje interrompeu um período de 10 dias de relativa calmaria desde a última grande explosão na capital iraquiana. Há apenas um ano, Bagdá tinha uma média de 180 ataques diários.
Militares norte-americanos e autoridades iraquianas disseram que a explosão em Bagdá ocorreu na praça al-Zahra, na vizinhança xiita de Kazimiyah, ao norte da cidade. O escritório do porta-voz do Exército iraquiano, o general de brigada Qassim al-Moussawi, informou que a explosão matou ao menos 22 pessoas, enquanto o porta-voz do Exército dos Estados Unidos, capitão Charles Calio, disse que 20 foram mortos e 25 ficaram feridos. Dados conflituosos sobre o número de mortos em explosões no Iraque são comuns.
Também hoje, um soldado iraquiano e outras duas pessoas morreram na explosão de outro carro-bomba quando eles tentavam desarmá-lo em Musayyib, cerca de 40 quilômetros ao sul do Bagdá, de acordo com a polícia local. Segundo um policial que não quis ser identificado, outras 10 pessoas se feriram na explosão. Já o Exército dos EUA disse, com base em informações iniciais, que três pessoas morreram na explosão e duas ficaram feridas e que todos eram soldados iraquianos.
A polícia também informou que o prisioneiro fugitivo Emad Farhan suspeito de pertencer à Al-Qaeda, foi morto em um confronto com policiais na cidade de Ramadi. Três policiais ficaram feridos no confronto. Outro fugitivo foi preso na sexta-feira e a polícia ainda busca outros dois.
A polícia na cidade de Kirkuk também prendeu seis insurgentes suspeitos, incluindo o ex-motorista de Hassan al-Majid - primo de Saddam Hussein também conhecido como "Ali Químico" por ordenar ataques de gás venenoso contra a minoria curda no Iraque nos anos 1980.
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