Um suposto carro-bomba explodiu na quinta-feira na zona norte de Bogotá, em frente a uma importante emissora de rádio, ferindo nove pessoas e estilhaçando vidraças. Embora o país esteja há décadas em guerra civil, atentados urbanos têm sido raros nos últimos anos na Colômbia.
TVs mostraram um ônibus destruído, abandonado em uma avenida, e moradores andando em pânico pelas ruas. Mas a polícia disse que não houve mortos no atentado, ocorrido menos de uma semana depois da posse do presidente Juan Manuel Santos.
"Isso é um ataque terrorista", disse Santos a jornalistas no local.
O principal âncora da rádio Caracol, uma das maiores do país, já havia recebido ameaças de grupos armados e chegou no passado a deixar a Colômbia por razões de segurança.
Vidraças até o 30o andar de edifícios na importante 7a avenida foram estilhaçadas e cacos de vidro continuavam caindo nas ruas depois do ataque.
"Acordei com o chão e a cama cobertos de vidro", disse o geólogo Mauricio Marentes, 28, que vive no quarto andar de um prédio em frente ao local do atentado.
Santos promete manter as políticas de segurança de seu antecessor, Alvaro Uribe, responsáveis por uma forte redução nos níveis de violência desde 2002. Ele diz que preservará também as políticas de atração de investimentos.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro