Pelo menos nove pessoas ficaram feridas neste sábado na explosão de um carro-bomba em frente à sede dos serviços secretos do exército egípcio na cidade de Ismailiya (leste), junto ao Canal de Suez, informaram à Agência Efe fontes militares.
As fontes descreveram que a explosão, registrada às 13h11 locais (8h11 de Brasília), feriu três militares, assim como a outros seis civis que estavam no local, onde se concentra um bom número de instalações militares e da segurança.
Após a explosão, três homens dispararam contra o prédio e foram rapidamente capturados pelas tropas egípcias, acrescentaram as fontes.
A deflagração do carro-bomba causou grandes danos na fachada do prédio, assim como nos imóveis próximos, e incendiou pelo menos três veículos estacionados nas imediações.
As tropas egípcias cercaram a área e fecharam todos os acessos à rua onde fica o quartel.
Segundo a agência oficial egípcia, "Mena", as forças de segurança encontraram um segundo carro-bomba nos arredores do mesmo prédio, que não chegou a explodir "por causas desconhecidas".
O porta-voz das Forças Armadas, Ahmed Ali, disse que a explosão "significa a continuação da série de operações terroristas covardes que fazem os grupos da escuridão e da discórdia contra o povo egípcio, as instalações militares e os alvos vitais do Estado".
Em comunicado, Ali explicou que a fachada do edifício sofreu "danos parciais", e que o exército reforçou sua presença nas três cidades do Canal de Suez e nas estradas que as unem: Ismailiya, Suez e Port Said.
Os grupos jihadistas e o exército egípcio se enfrentam há meses no Sinai, especialmente após a destituição do presidente islamita do país, Mohammed Mursi, pelo golpe de Estado de 3 de julho.
-
Herança maldita: Lula critica montanha de renúncias fiscais que ele e Dilma ajudaram a erguer
-
Vitória da extrema-esquerda inaugura fase de instabilidade política na França
-
Preso do 8/1 passa 15 meses sem ver a família por não se vacinar contra a Covid-19
-
Brasil ratifica acordo de livre comércio com a Palestina em meio a críticas a Israel
Deixe sua opinião