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Dois carros-bomba detonados separadamente nesta segunda-feira por militantes suicidas mataram 20 pessoas e feriram mais de 40 perto da cidade de Ramadi. A polícia atribuiu os atentados à rede Al Qaeda.

A Al Qaeda, de origem sunita, está envolvida em uma ferrenha luta pelo poder com líderes tribais árabes sunitas da Província de Anbar e da capital local, Ramadi.

O primeiro carro-bomba explodiu em um mercado lotado de Albu-Thiyab, cidade a nordeste de Ramadi, informou Tareq al-Thiyabi, coronel de polícia e assessor de segurança do governo na Província de Anbar.

De acordo com ele, 12 pessoas morreram no mercado, incluindo mulheres e crianças. Mais de 25 pessoas ficaram feridas.

O segundo carro-bomba explodiu logo depois, em um posto de controle da polícia na cidade de Al Jazeera, onde morreram oito pessoas, incluindo dois policiais.

A cidade é base de muitos líderes tribais árabes sunitas que formaram, no ano passado, uma aliança contra a Al Qaeda.

"Eles são terroristas. Eles são da Al Qaeda", disse Thiyabi, ao ser questionado sobre quem ele achava ter sido responsável pelos ataques.

Um líder tribal na região confirmou que foram duas explosões suicidas, mas não tinha informações sobre vítimas.

Os chefes tribais são contra a campanha da Al Qaeda de ataques a civis e opõem-se à imposição de uma forma austera de islamismo nas regiões que o grupo domina.

Dois grandes ataques suicidas recentes em Anbar, onde a maioria da população é sunita, foram atribuídos à Al Qaeda.

Líderes tribais tentaram expulsar a Al Qaeda de Anbar e tiveram algum sucesso, segundo autoridades militares dos Estados Unidos.

A Província ainda sofre ataques com carros-bomba, principalmente em Ramadi, mas a violência diminuiu na região, disseram os oficiais.

Ramadi fica a 110 quilômetros a oeste de Bagdá.

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