Fumaça ergue-se após explosão próximo à base das tropas de paz russa em Tskhinvali, capital da região separatista georgiana da Ossétia do Sul, nesta sexta-feira (3)| Foto: AFP

Sete soldados russos morreram e outros sete ficaram feridos nesta sexta-feira (3) em uma explosão de um carro perto de uma base das forças russas de paz em Tskhinvali, capital da região separatista georgiana da Ossétia do Sul.

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A informação foi confirmada pelas autoridades locais e também pelo comando russo.

O carro estava estacionado perto de um muro da base russa existente perto de Tskhinvali. Uma grande nuvem de fumaça ergueu-se na região depois da explosão.

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A agência Ria informou que dois carros com quatro suspeitos foram presos na cidade georgiana de Ditsa. Teriam sido apreendidas armas leves e granadas.

Meses de disputas entre os separatistas e os soldados georgianos desembocaram em uma guerra quando, no mês de agosto, a Geórgia enviou soldados e tanques para retomar a região rebelde pró-russa da Ossétia do Sul, que havia expulsado as forças georgianas dali em 1991-1992.

Os russos responderam com um maciço contra-ataque que afastou o Exército georgiano da Ossétia do Sul. Os soldados da Rússia, então, continuaram avançando na Geórgia, sob a alegação de que precisavam evitar novos ataques.Potências ocidentais condenaram os russos por terem desferido um resposta supostamente "exagerada" e exigiram por várias vezes que a Rússia retirasse suas forças da região central do país vizinho.

Na tarde desta sexta-feira (3), monitores da União Européia (UE) encontravam-se em uma zona de segurança criada pelos russos ao redor da Ossétia do Sul e dão início a uma missão de paz.

A Rússia diz que o confisco de armamentos e explosivos ilegais é parte da missão atribuída a seus soldados. Um porta-voz do Ministério da Defesa do país confirmou a ocorrência da explosão, mas não quis divulgar maiores detalhes.

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A Rússia mantém forças de paz naquela base desde o começo dos anos 90. Segundo a agência de notícias russa Itar-Tass, o líder da Ossétia do Sul, Eduard Kokoity, acusou os serviços de segurança da Geórgia pela explosão.