Uma explosão e um enorme incêndio consumiam uma refinaria de petróleo nas imediações de San Juan, capital de Porto Rico, nesta sexta-feira, levando à retirada de 350 pessoas de um bairro próximo ao local, informaram autoridades.
A explosão na instalação da Caribbean Petroleum Corp, importante fornecedora de gasolina e outros derivados do petróleo na ilha caribenha (território norte-americano), lançaram uma enorme coluna de fumaça preta sobre a capital.
As autoridades congelaram temporariamente os preços da gasolina e de outros produtos de petróleo para evitar um aumento, mas descartaram riscos de desabastecimento.
Duas pessoas ficaram feridas quando a explosão abalou a área no começo da manhã, chegando a estilhaçar as janelas de alguns prédios.
"O calor era inacreditável. Estava um inferno", disse o bombeiro Juan Cruz, um dos primeiros a chegar no local.
O fogo destruiu 11 dos 40 tanques para depósito da refinaria de petróleo de Bayamon, que continham produtos como combustíveis para aviões, óleo combustível para navios e gasolina. Os bombeiros trabalhavam nos tanques remanescentes para impedir que o fogo se espalhasse.
O governador Luis Fortuno determinou o fechamento de todas as escolas na área metropolitana de San Juan.
"É impossível dizer agora o que aconteceu. Estamos concentrados em conter o incêndio e garantir a segurança de todos", afirmou.
Agentes do FBI afirmaram que ajudariam as autoridades locais na investigação da causa da explosão.
O presidente do Banco de Desenvolvimento do governo, Carlos Garcia, afirmou que a explosão estava sendo tratada como um acidente.
A dona de casa Tamara Rivera, de 37 anos, afirmou que acordou com a forte explosão que balançou a porta de seu quarto e fez disparar os alarmes dos carros no bairro em que mora, chamado Puerto Nuevo.
"Primeiro achei que era um terremoto, mas quando saí de casa vi o grande brilho laranja", afirmou ela.
Depois da explosão, a Guarda Costeira dos EUA estabeleceu uma zona de segurança na parte da Baía de San Juan próxima ao incêndio. Nenhuma embarcação recebeu permissão para entrar nesta área sem permissão do Capitão do Porto.
Mas o terminal onde os navios de cruzeiro turísticos estavam ancorados não foi afetado, disse o porta-voz da Guarda Costeira.
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