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Homens deixam  a mina Zasyadko, na Ucrânia, após explosão. | Baz Ratner/Reuters
Homens deixam a mina Zasyadko, na Ucrânia, após explosão.| Foto: Baz Ratner/Reuters

Uma explosão em uma mina de carvão em Donetsk, reduto dos rebeldes separatistas no leste da Ucrânia, matou ao menos 32 pessoas ontem. O número foi confirmado pelo presidente do parlamento ucraniano, Vladimir Groisman. Dezenas de mineiros que estavam sob a terra no momento da explosão estão desaparecidos.

“motivação política”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem que o assassinato de seu rival Boris Nemtsov teve motivação política e representa uma “vergonha para o país”. Nemtsov foi morto com quatro tiros nas costas na última sexta-feira, a poucos metros do Kremlin, sede do governo russo. “Nós precisamos livrar a Rússia da vergonha e da tragédia desse tipo de crimes que recentemente vimos e tivemos experiência: falo do audacioso assassinato de Boris Nemtsov bem aqui no centro da cidade” disse.Putin.

Autoridades disseram que cerca de 70 pessoas trabalhavam na mina no momento da explosão. Um trabalhador, que deixava a mina com o macacão sujo, disse ter ouvido que 45 pessoas ainda estavam presas, mas não houve confirmação.

A causa da explosão na mina de carvão Zasyadko ainda não era conhecida. A mina tem um longo histórico de acidentes. O maior deles foi registrado no dia 18 de novembro de 2007, quando 101 trabalhadores morreram.

As minas de carvão ucranianas, especialmente as da bacia da região de Donetsk, figuram entre as mais perigosas do mundo. A cidade e grande parte da região da bacia carbonífera do leste do país é cenário de um conflito armado entre as forças de Kiev e os separatistas desde abril do ano passado.

Conflito

Observadores internacionais disseram ontem que os combates entre forças do governo ucraniano e milícias pró-Rússia continuavam a diminuir, mas que não eram capazes de verificar a retirada de armamentos pesados das linhas de frente de combate.

As declarações foram feitas no momento em que a Alemanha repetiu suas advertências sobre a possibilidade de novas sanções contra a Rússia se o acordo de paz fechado em Minsk, a capital da Bielorrúsia, em 12 de fevereiro, não for implementado.

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