Um atentado possivelmente suicida matou 13 pessoas e deixou 31 feridas neste domingo em um ataque durante um funeral nos arredores da cidade de Peshawar, na região noroeste do Paquistão, informou um policial.
O vice-presidente da assembleia provincial, Khushdil Khan, estava no funeral, mas não foi ferido. "Parece ser um ataque suicida", disse o policial, que não quis se identificar. "E acredita-se que o alvo era Khushdil Khan."
Khan é um dos líderes do Partido Nacional Awami (ANP, na sigla em inglês), o partido dominante na política da província de Khyber-Pakhtunkhwa, que levou a milícia tribal a combater militantes nessa área.
A explosão ocorreu quando as pessoas se reuniram em torno da sepultura de uma mulher.
"Foi um ataque suicida", disse Rahim Gul, uma das vítimas, em sua cama no centro de trauma do Hospital Lady Reading, para onde muitos dos feridos foram levados. "Havia pedaços de corpos, e as pessoas estavam chorando devido às lesões."
A facção Darra Adem Khel do Taleban no Paquistão, também conhecida como Tehrik-e-Taleban Paquistan (TTP), reivindicou a responsabilidade pelo ataque. A ANP tem sido alvo de militantes há tempos.
"Como atacar um funeral pode ser islâmico de alguma forma?" disse o líder do ANP, Asfanyar Wali Khan, a jornalistas em Islamabad.
"Eu digo que essas pessoas não são seguidores do Islamismo", adicionou. "Eu nem sequer os considero humanos."
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