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O carro explodiu em um estacionamento próximo de um centro islâmico no bairro de Bir el Abade | Reuters/Hasan Shaaban
O carro explodiu em um estacionamento próximo de um centro islâmico no bairro de Bir el Abade| Foto: Reuters/Hasan Shaaban

Pelo menos 53 pessoas ficaram feridas nesta terça-feira (9) pela explosão de um carro-bomba em um bairro ao sul de Beirute, considerado reduto do grupo xiita libanês Hezbollah, informou o ministro da Saúde do Líbano, Ali Khalil.

Em declarações à imprensa local, Khalil explicou que só doze dos feridos permanecem hospitalizados e que o restante recebeu alta.

O carro explodiu em um estacionamento próximo de um centro islâmico no bairro de Bir el Abade, segundo o canal de televisão "Al-Manar", que mostrou imagens de uma densa fumaça e equipes de emergência no local.

A explosão provocou um buraco de dois metros de profundidade e três de diâmetro no estacionamento, segundo a "Agência Nacional de Notícias libanesa (ANN)".

O Exército confirmou em comunicado a explosão de um carro-bomba e disse que fechou a área e começou as investigações sobre o ocorrido.

As autoridades pediram aos cidadãos que se afastem da zona onde aconteceu a explosão, que também provocou o incêndio de veículos e danos materiais.

O presidente do Líbano, Michel Suleiman, condenou o atentado, que "lembra as páginas negras que viveram os libaneses", e pediu diálogo e respeito à segurança dos cidadãos independente de "suas orientações políticas".

O primeiro-ministro em fim de mandato, Najib Mikati, criticou os supostos planos destinados a criar distúrbios no Líbano e pediu aos cidadãos que cheguem a um acordo para tirar o país da crise.

O ministro de Interior, Marwan Charbel, que deixará o cargo, visitou o lugar da explosão e foi atacado por um grupo de pessoas, que foram dispersadas com tiros para o ar, segundo a imprensa local. O confronto terminou com uma pessoa ferida.

A segurança no Líbano se deteriorou desde a explosão do conflito sírio em março de 2011, com ataques na fronteira e enfrentamentos em várias partes do país entre partidários e opositores do regime de Bashar al Assad.

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