Grozny, Rússia A Rússia livrou-se ontem de seu inimigo n.º 1, o líder separatista checheno Shamil Basayev, morto de madrugada na explosão de um caminhão carregado de explosivos na república russa da Ingushétia. Outros dez rebeldes morreram, segundo a tevê estatal russa.
Basayev comandou alguns dos piores atentados na Rússia desde a década de 90, incluindo o seqüestro em uma escola de Beslan, em 2004, que resultou na morte de 331 pessoas.
De acordo com o chefe do Serviço Federal de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, o líder separatista foi morto numa operação especial das forças russas na Ingushétia. Basayev viajava numa comitiva de carros que incluía o caminhão carregado de explosivos. A versão oficial é a de que a explosão foi provocada pelos agentes russos.
Patrushev disse que Basayev iria desfechar um atentado no sul do país para trazer à tona a questão chechena durante a Cúpula do G8, que será realizada de sábado a segunda-feira em São Petersburgo.
Ao confirmar a morte do líder, o site oficial dos rebeldes separatistas qualificou-o de "mártir" e destacou que não havia nenhuma operação especial das forças russas na área.
A morte de Basayev foi uma vitória pessoal para o presidente Vladimir Putin, que prometia acabar com o movimento separatista checheno. "Esta foi uma retaliação merecida contra os bandidos, em nome de nossas crianças de Beslan, por todos esses atos de terror contra Moscou", declarou Putin.
O presidente dos EUA, George W. Bush, disse que Basayev "merecia morrer". "Se ele foi a pessoa que ordenou o massacre de crianças em Beslan, merecia morrer."
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