A Jordânia informou neste sábado que o fornecimento de gás vindo do Egito será interrompido por uma semana após uma explosão no gasoduto que abastece Israel e Jordânia.
A Jordânia depende do abastecimento de energia relativamente barata do Egito, que ajudou o governo a evitar alta dos preços no momento em que as pessoas já estão frustradas com a inflação dos alimentos.
Inspirados pelas revoltas da região, jordanianos fizeram protestos nas últimas semanas contra os preços elevados de alimentos e serviços básicos. A monarquia já testemunhou manifestações civis contra a alta dos preços de combustíveis e o fim de subsídios.
Na madrugada, sabotadores explodiram um gasoduto do norte do Sinai após grupos islâmicos convocarem militantes para explorar as revoltas no Egito.
O diretor da companhia de eletricidade jordaniana, Ghaleb al-Maabara, disse à agência de notícias estatal Petra que o Egito notificara Amã que o abastecimento de gás ficaria interrompido por uma semana, até que o gasoduto fosse consertado.
A Jordânia importa 96 por cento do abastecimento de energia e o fornecimento de gás do Egito gera 80 por cento da eletricidade no país.
Clima e super-ricos: vitória de Trump seria revés para pautas internacionais de Lula
Nos EUA, parlamentares de direita tentam estreitar laços com Trump
Governo Lula acompanha com atenção a eleição nos EUA; ouça o podcast
Pressionado a cortar gastos, Lula se vê entre desagradar aliados e acalmar mercado
Deixe sua opinião