Dois artefatos explosivos foram detonados nesta sexta-feira perto de uma delegacia em Giza, nos arredores do Cairo, ferindo quatro policiais, disseram fontes de segurança e do Ministério do Interior.

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Ninguém assumiu de imediato a responsabilidade pelas explosões.

O Egito tem sido assolado por uma onda de protestos e violência desde que os militares depuseram o presidente islâmico Mohamed Mursi no ano passado, em meio a imensos protestos contra o seu governo.

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O chefe do Exército, o marechal de campo Abdel Fattah al-Sisi, deve ser candidato a presidente e é amplamente favorito a vencer, por uma ampla margem, as eleições marcadas para daqui a seis meses.

Uma Presidência de Sisi seria contrária à Irmandade Muçulmana de Mursi, que o governo classificou como um grupo terrorista. O governo interino tem conduzido uma repressão contra o movimento, que chegou ao poder após as revoltas de 2011 que derrubaram o antigo líder Hosni Mubarak.

A Irmandade nega qualquer ligação com os militantes que tem conduzido ataques, incluindo atentados à bomba no Cairo e o assassinato de uma autoridade do Ministério do Interior.