Um carro-bomba explodiu ontem perto de uma mesquita no centro da cidade de Homs, na Síria. Pelo menos 15 pessoas morreram, conforme a agência oficial de notícias síria Saana. Outras 24 ficaram feridas.
O regime de Damasco atribuiu a explosão a um ataque "terrorista", termo que costuma aplicar para as ações dos rebeldes que lutam desde março do ano passado para derrubar o presidente Bashar Assad. Nenhum grupo reivindicou o ataque.
Homs é um dos focos do confronto que já matou mais de 40 mil pessoas, de acordo com a ONG oposicionista Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), baseada em Londres.
O aumento no número de atentados a bomba tem alimentado rumores de que grupos radicais islâmicos como a rede terrorista Al-Qaeda estejam ampliando sua participação no conflito.
Os rebeldes informaram que a força aérea síria bombardeou novamente os subúrbios da capital Damasco numa tentativa de conter os avanços. Ao menos duas pessoas morreram, ainda de acordo com a OSDH.
Ontem a companhia EgyptAir anunciou que retomará os voos para os aeroportos de Damasco e Aleppo a segunda maior cidade do país , após três dias de suspensão por conta da segurança. "A decisão vem após a coordenação com a Embaixada do Egito em Damasco e o escritório da EgyptAir na Síria, e pela certeza de que as condições de segurança estão estáveis", informou a empresa.
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