Cooperação
Em 1ª visita dos EUA após posse, Kerry pede ao Egito políticas moderadas
Agência Estado
O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, pediu ontem que o presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi, adote políticas mais moderadas. Na primeira visita de um funcionário de alto escalão do governo norte-americano ao país desde a posse de el-Sisi, Kerry disse que este é um momento de grandes apostas e oportunidades para o Egito.
Problemas econômicos e de segurança estão comprometendo a estabilidade do país, e a visita de Kerry é uma tentativa do governo de Barack Obama de retomar relações com um antigo aliado no Oriente Médio. Os EUA observaram de longe a repressão do governo egípcio contra a Irmandade Muçulmana, grupo opositor derrubado do poder em julho de 2013. Políticas como julgamentos sumários e a prisão de jornalistas levaram Washington a suspender parte da ajuda econômica e militar de US$ 1,5 bilhão que envia ao Cairo todo ano.
Um adolescente israelense de 13 anos morreu, e outros três civis ficaram feridos, entre eles seu pai, no impacto de um projétil disparado ontem da Síria contra um veículo civil na Colinas de Golã. O fato aconteceu pouco antes do meio-dia (horário local), quando as quatro vítimas estavam perto da cerca da fronteira, em uma região conhecida como Tel Hezka.
"Não foi um projétil errante como em outras vezes. Foi um ataque deliberado contra um veículo civil. Não sabemos ainda se foi um morteiro, um foguete ou um projétil de tanque, mas cruzou a zona de leste a oeste e impactou no veículo", disse o tenente-coronel Peter Lerner, porta-voz militar para a imprensa estrangeira.
O fato, o pior incidente nessa região desde que começou a guerra civil na Síria, em 2011, é investigado neste momento pela polícia e pelo exército, que respondeu com fogo de artilharia contra a zona da qual veio o projétil. A vítima foi identificada como Muhamad Carcara, natural de aldeia árabe-israelense de Árabe, na Galileia. O jovem acompanhava seu pai, operário de construção que trabalha para o Ministério da Defesa. O veículo estava junto à cerca da fronteira de Golã, território que Israel ocupa desde 1967 e que nos últimos três anos sofreu vários ataques por conta do conflito armado no país vizinho. Aproximadamente, 80% da região da fronteira com Israel está nas mãos de grupos rebeldes.
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