Erros na montagem, descuido no transporte ou uso de explosivos "fora da data de validade" podem explicar por que quatro bombas não puderam ser detonadas de forma apropriada dentro do sistema de transporte público de Londres nesta quinta-feira, disseram especialistas.
Os artefatos provocaram apenas pequenas explosões em três composioes do metrô e em um ônibus, no que parece ter sido uma tentativa de copiar os atentados de 7 de julho, atribuídos à Al-Qaeda e nos quais morreram 56 pessoas.
Desta vez, ninguém foi morto e apenas uma pessoa ficou ferida.
Testemunhas contaram ter ouvido sons semelhantes aos de bexigas explodindo ou de rolhas saltando de garrafas, o que sugere que os detonadores podem ter funcionado, mas que não conseguiram ativar as bombas, afirmaram especialistas em questões de segurança.
- Pode ser que elas não tenham sido montadas de forma adequada. Pode ser que os explosivos tenham ultrapassado sua idade de uso. Ou pode ser que eles apenas não foram cuidadosos - disse Jim Ludwiczak, presidente da empresa Blasting and Mining Consultants, dos EUA.
Ludwiczak afirmou que os explosivos usados no detonador e na carga principal poderiam estar fora do prazo de validade, além do qual não são mais confiáveis.
- Especialista: Ataques de 7 de julho e de hoje foram feitos pelo mesmo grupo
- Polícia de Londres prende dois suspeitos
- Tentativas de explosões sacodem o sistema de transporte de Londres
- Testemunhas viram suspeitos fugindo após explosões no metrô
- Ataques revelam fracasso da política antiterror, diz vice-presidente
- Chefe de polícia de Londres confirma que alguns explosivos não foram detonados
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura