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Carro pega fogo após um dos ataques registrados na capital iraquiana nesta quinta-feira (15) | Reuters/Stringer
Carro pega fogo após um dos ataques registrados na capital iraquiana nesta quinta-feira (15)| Foto: Reuters/Stringer

Vários ataques com carros-bomba causaram a morte de ao menos 34 pessoas em Bagdá nesta quinta-feira. O Ministério do Interior disse que não permitirá que a al-Qaeda, a quem o governo responsabiliza pela escalada da violência sectária no país, transforme o Iraque em outra Síria.

Mais de 100 pessoas ficaram feridas nas cinco explosões, sendo que uma delas ocorreu perto do complexo diplomático denominado "Zona Verde", como parte de uma onda de violência que levou o índice mensal de mortos no Iraque a seu nível máximo em cinco anos.

"As ruas do Iraque se transformaram em um campo de batalha para as pessoas sectárias que estão motivadas pelo ódio e pela segregação racial e que se atrevem a matar pessoas inocentes", afirmou o Ministério do Interior em comunicado. "É nosso destino ganhar esta batalha que pode destruir o país e transformá-lo em outra Síria".

Fontes policiais disseram que uma bomba explodiu cerca de 200 ou 300 metros da zona internacional de Bagdá, perto do Ministério das Relações Exteriores iraquiano. Quatro pessoas morreram e 12 ficaram feridas.

A região central é uma área fortificada que abriga as embaixadas ocidentais, incluindo a missão dos Estados Unidos, que fica próximo ao ministério iraquiano, um alvo frequente de ataques.

Fontes médicas em um hospital próximo confirmaram o número de mortos. Todos falaram sob condição de anonimato porque não têm autorização para conversar com jornalistas.

A violência tem aumentado no Iraque depois de uma operação de segurança realizada abril em um acampamento de protesto sunita em Hawijah. Mais de 3 mil pessoas foram mortas pela violência nos últimos meses.

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